
Olá, eu sou a Natália! Seja bem-vindo(a) a este espaço de divulgação do meu trabalho.
Considero-me uma boa ouvinte das histórias que me contam e gosto muito do que faço!
Cada pessoa carrega uma história singular, tecida por “retalhos de memórias”, que requerem a construção de um encadeamento e de uma costura com sentido pessoal e único.
Estou aqui para o acolher e acompanhar nesse percurso de re-escrita da sua história, com a aposta na construção de novas memórias relacionais de qualidade afetiva no futuro.
O trabalho terapêutico convoca não somente o saberes do terapeuta, mas a sua pessoa e as suas características humanas: Simplicidade. Espontaneidade. Autenticidade. Confiabilidade. Previsibilidade. Cuidado. Disponibilidade. Considero que tenho em mim todos esses ingredientes, indispensáveis para uma relação de qualidade.
No meu trabalho, combino rigor técnico com uma escuta atenta e empática, criando um espaço seguro.
"A vida não é a que cada um viveu, mas a que recorda e como a recorda para contá-la."
Gabriel García Márquez
Eu não tenho uma faixa etária específica de trabalho. Também não defino as tipologias de sofrimento emocional que acompanho. Porque os tempos de agora, cruzam-se com os tempos de outrora. Um adulto que me chega, será que me chega adulto? Não. Traz consigo a sua criança, o seu tempo de infância e de que modo isso atravessou os oceanos das diversas temporalidades da sua vida e veio desaguar neste novo espaço - momento presente. Traz-me a sua angústia de um tempo futuro que possa repetir um "menos" seu e um menos eu - "isso não sou eu". Um "sem sentido", para a instalação de um movimento de esperança de vir a encontrar sentidos que são seus, o seu "Eu", o quer, o que não quer, o que gosta e não gosta. Um vir-a-Ser.
Uma criança que me chega, será que me chega sozinha? Criança? Pequena demais, frágil demais, forte demais ou ainda, adulta em excesso?
E um adolescente, entre o medo de perder e a ânsia (acelerada) de crescer.
E um idoso, entre o medo de morrer e a angústia daquilo que não viveu, poderia ter vivido. Um vivido de falhas e de memórias de não poder sido criança ou adolescente. Cansado do fazer, do sobre(viver), quer apenas Ser. Vai tarde ou vai a tempo? Vai a tempo, o seu, não do outro.
Estamos enganados quando pensamos que só trabalhamos com isso e aquilo. Se aceitarmos que as temporalidades se entrecruzam-se e misturam-se, então sabemos que trabalhamos com pessoas por inteiro, com sofrimentos que não se podem dissecar como se fosse algo a extinguir, e com um temporalidade que não é estática, mas dinâmica.
Então com o que eu trabalho? Com todos os seres humanos.